FANTÁSTICO: O PETRÓLEO DO PRÉ-SAL

A Petrobras está de parabéns; descobriu a maior reserva de petróleo do Brasil em plena crise do produto, com o valor do barril de fóssil esmagado beirando estratosféricos 100 dólares. As reservas já comprovadas chegam a quase oito bilhões de barris; as ainda a comprovar oitenta bilhões; o que colocaria tranquilamente o Brasil dentre dos dez maiores possuidores de petróleo. A questão que se eleva é que o petróleo foi encontrado em um nível de profundidade de perfuração de mais de cinco mil metros, após perfurar uma lamina d’água de dois mil metros, e sob uma camada chamada pré-sal, ou seja, após passa sob um piso de sal de mais de 700 metros de espessura. Espantoso, não? Porém ai que vai o verdadeiro espanto. Apenas duas pesquisas por perfuração foram feitas, nos estados de São Paulo e Espírito Santo, em pequenas áreas, e somente a de São Paulo foi relatada; com a do Espírito Santo poderemos chegar a 80 bilhões de barris; espantoso não? Mas não é tudo. A chamada camada Pré-sal, que se pesquisa no momento se estende por 800 km, do Espírito Santo à Santa Catarina. Agora, lá vai à má língua; tão dizendo que ela vai até o Rio Grande do Norte. Vamos usar turbante e casar com até quatro virgens de olhos negros. Veja este comentário do Celso Ming no Estadão:

http://www.estadao.com.br/interatividade/Multimidia/ShowAudios.action

Mas o que é Pré-sal, qual o motivo do nome?
É uma camada de sal que está enterrada no fundo do mar e que serviu de tampão para os organismos microscópicos que se depositaram no mar primordial, formado pelo afastamento dos continentes sul americano e africano, tornassem petróleo. Antigamente a Africa e a América do Sul eram colados, quando a Terra, que é feita de camadas móveis, se rompeu, para formar o que é hoje o nosso oceano atlântico, no começo, formou vários mares rasos que receberam algas e microorganismos chamandos de fito e zooplâncton. Estes, quando morreram, foram enterrados sob o sal formado pela evaporação da água nestes mares rasos, assim, depois de terras, que os geólogos chamam de sedimentos, também enterrarem estes microorganismo, sob pressão e com o passar do tempo, transformaram-se neste petróleo que hoje é encontrado no sudeste do Brasil.